Para além do esforço das corporações durante a pandemia, e muitas tiveram que se dividir para efectuar o transporte de doentes infectados com Covid-19, enquanto noutras parte do efectivo esteve infectado, reduzindo a capacidade operacional e aumentando o esforço dos restantes elementos, resultando num desgaste substancial mesmo antes da época de maior esforço.
A entrega de material, não obstante os anuncios mais ou menos enfáticos e pomposos, por vezes a roçar o rídiculo, não contemplou a totalidade das corporações, nem permitiu que equipamentos obsoletos, cujo prazo de validade foi ultrapassado, fossem substituídos como se impunha, sendo manifesto que as falhas não resultam apenas da pandemia, mas de uma opção orçamental, parecendo que alguns continuam a acreditar que a sorte oferece alguma protecção e dispensa outros meios.
Durante a pandemia, face às limitações impostas, os trabalhos de limpeza das matas foram seriamente afectados, sendo óbvio que, independentemente da manutenção da legislação em vigor, não seria efectuada na mesma extensão em que foi feita em anos anteriores, como resultado de um conjunto de constrangimentos que reduziram em muito a disponibilidade das empresas ou particulares que fazem esta actividade.
Independentemente da evolução climática, e os anos recentes têm sido aqueles em que a temperatura média tem sido mais elevada, o cenário evoluia no sentido negativo, com muitas áreas ardidas há poucos anos a regenerarem-se e, sem limpeza adequada, representarem um perigo acrescido num ano em que a disponibilidade para trabalhos de limpeza, incluindo-se aqui as faixas de protecção, foi menor do que em anos anteriores.
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