Quando câmara de Santo Tirso fala de manobras políticas, apenas tenta esconder que a existência destes canis, que conhecia e contra os quais nada fez, lhe era conveniente, retirando das ruas e do encargo do município largas centenas de animais, pelo que estamos diante de um óbvio conluio, ou cumplicidade, sendo certo que o veterinário municipal nada fez para evitar esta situação tão lamentável quanto vergonhosa.
A mistura de argumentos demonstra que existe uma manifesta falta de razão por parte das autoridades e o comunicados da autarquia e da GNR, tentando escapar a responsabilidades revela-se absurdo, sobretudo quando fala de uma elevada quantidade de animais que salvaram, mas que teimam em não aparecer.
Naturalmente, solidifica-se a ideia de que o fogo iria eliminar provas do mau estado dos animais, da crueldade resultante de condições vergonhosas, da fome por que passavam e do facto de alguns já se encontrarem mortos, com os corpos depositados em arcas frigoríficas, num autêntico cenário de verdadeiro terror.
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