O recente incêndio em Cascais, na zona do Alvide, serve de alerta para os perigos resultantes da vegetação, mesmo que estejamos a falar de árvores num terreno limpo, pode representar para as áreas urbanas, podendo constituir elementos de propagação das chamas para as edificações, do que podem decorrer consequências graves.
Foi óbvio que a proximidade de árvores, algumas de grandes dimensões, ao perímetro urbano facilitou a propagação das chamas para as coberturas dos prédios mais próximos e que apenas a pronta intervenção dos bombeiros a um conjunto de características construtivas impediram que estes fossem consumidos pelo fogo, com possibilidade de este se alastrar aos prédios contíguos.
No caso concreto, um total de oito residências ficaram temporariamente inabitáveis, contaram-se três feridos, felizmente todos ligeiros, e houve perda ou danos em estruturas, equipamentos e bens, não se tendo verificado as graves consequências que podem decorrer deste tipo de incêndio.
Manifestamente, não existia uma distância de segurança entre zonas florestais e urbanas, algo que, aparentemente, é negligenciado nas cidades ou povoações perto do Litoral, como se a propagação das chamas e a destruição de habitações apenas pudesse suceder no Interior do País, onde, efectivamente tal é mais frequente, mas tão somente como resultado de um conjunto de circunstâncias e condicionalismos que derivam, essencialmente, do ordenamento do território.
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