A nossa opção seria sempre pelo armazenamento regional, em espaços preparados para o efeito em instalações aeroportuárias, que já dispõe da segurança adequada e permitem uma mais fácil interligação, com a distribuição dentro das regiões a efectuar-se, dependendo do local e quantidade, via aérea, recorrendo a helicópteros, ou por via terrestre, com a escolta adequada.
Desta forma, as farmacêuticas fariam a entrega directamente, por via aérea, em locais distribuídos pelo País, evitando um transporte para Coimbra, bem como o armazenamento conjunto, que, em caso de acidente ou imprevisto, como uma falha eléctrica prolongada, pode comprometer o plano de vacinação nacional.
Estando armazenadas em aeroportos ou mesmo em aeródromos, como a base da Protecção Civil na Lousã, abre-se um maior número de possibilidade de entrega e de redistribuição entre armazéns, bem como percursos mais curtos até aos locais secundários, de onde partem para uma rede alargada, que deve incluir postos de saúde, mas também farmácias, aos quais deverão acorrer quem, tendo marcação via um sistema universal, irá receber a vacina.
Naturalmente, é essencial uma plataforma informática sólida, que faça o rastreamento de cada vacina e dos efeitos em quem foi administrada, fazendo o seguimento necessário e a marcação para a segunda dose, algo que sucede com a maioria das vacinas a serem disponibilizadas, sendo certo que, apesar do atraso no processo, tal deve ser implementado com rapidez, de modo a estar disponível quando as primeiras doses chegarem a Portugal.
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