Obviamente, existem factores de controle mais complexo, como a utilização de uma máscara para além do prescrito pelo fabricante, do que resulta uma perda da capacidade de filtragem, a dificuldade na verificação da certificação e qualidade efectiva de cada modelo ou a autorização ou não de modelos com válvula, surgindo novos problemas no estabelecimento de critérios que devem ser claros e práticos, única forma de serem aceites e postos em prática.
Outro factor a ter em conta é que este tipo de máscara, certificada e de qualidade superior ao habitual, tem um preço substancialmente mais elevado, muito distante do valor das máscaras descartáveis, que desconhecemos se efectivamente são descartadas após o uso, ou reutilizadas, ou mesmo das máscaras comunitárias laváveis, cujo preço, face à reutilização, é diminuto.
Por outro lado, este tipo de máscara, mais sofisticado, caso veja o seu uso ser generalizado, terá tendência a rarear, deixando de ser utilizada, primordialmente, por profissionais, dificultando a sua obtenção por parte de quem mais destas necessita elevando o preço de mercado, tal como sucedeu com outros modelos no início da pandemia, quando a aquisição de uma simples máscara cirúrgica se revelava quase impossível de efectuar, tal a escassez, e o preço pedido rondava o absurdo.
Mesmo com este tipo de contrariedade, face aos elevadíssimos números de contágio e ao eminente colapso do sistema de saúde, parece-nos que o investimento em máscaras de melhor qualidade faz todo o sentido, sendo certo que um apoio do Estado na aquisição das mesmas, teria um elevado retorno a todos os níveis, não apenas nos custos em termos de saúde, mas também a nível da produtividade e qualidade de vida de quem as vier a utilizar.
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