Apesar de ainda desconhecido, o plano de desconfinamento em preparação deverá depender mais de um conjunto de critérios e de métricas e não de um calendário fixo, tal como sucedeu anteriormente, com os resultados desastrosos que todos conhecemos e alguns tardaram a entender e admitir.
Há muito que insistimos que quaisquer medidas, sejam mais restritivas, seja de descompressão, deverão depender de métricas, sendo accionadas por decisão política, nunca de forma automática, quando estes critérios se verifiquem, o que implica dispor de dados muito rigorosos e actualizados, algo que, infelizmente, não se verifica.
Existe a consciência de que existem flagrantes lacunas na recolha de dados e, consequentemente, na elaboração da informação necessárias ao estabelecimento de critérios, sendo patente que não existem recursos para efectuar o seguimento de cadeias de contágio, tal como nunca houve quando foi proposta a inútil e ineficaz aplicação "StayAway Covid", o que implica um sério risco de graves imprecisões, que nalguns casos contrariam a percepção que todos temos da realidade vivida.
Sem um conjunto de dados, a fundamentação dos próprios critérios de apoio à decisão serão falíveis, eventualmente errados, baseando-se em pressupostos que, por não corresponderem à realidade, irão induzir em erro aqueles que elaboram os algoritmos que servirão de base ao estabelecimento dos parâmetros nos quais as decisões irão basear-se.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário