quarta-feira, julho 14, 2021

Impunidade de Estado - 2ª parte

As mudanças de direcção no combate à pandemia, com medidas tão ineficazes como de duvidosa legalidades, podendo-se mencionar como exemplos as restrições à saída da Área Metropolitana de Lisboa ou os testes para admissão em restaurantes durante os fins de semana, sendo tão incompreensíveis e prejudiciais quanto ineficazes, prejudicando os próprios autores, são, dentro da defenição de Carlo Cipolla, autênticos exemplos do que o autor define como "estupidez humana".

No seu livro "Allegro ma non tropo", está incluída uma pequena obra, de título, em português, "Leis Fundamentais da Estupidez Humana", que mencionamos no passado, no já longínquo ano de 2005, mas que é sempre de recordar, concretamente no respeitante à defenição que Carlo Cipolla faz desta autêntica pandemia, para a qual não existe nem cura, nem vacina.

1ª - Cada um de nós subestima sempre e inevitavelmente o número de indivíduos estúpidos em circulação.

2ª - A probabilidade de uma certa pessoa ser estúpida é independente de qualquer outra característica dessa mesma pessoa.

3ª - Uma pessoa estúpida é uma pessoa que causa um dano a outra pessoa ou grupo de pessoas, sem que disso resulte alguma vantagem para sí, ou podendo até vir a sofrer um prejuizo.

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