No entanto, em termos meramente teóricos, devemos afirmar que o surgimento de novas variantes é perfeitamente natural e expectável e que a evolução de um vírus, a que melhor lhe permite sobreviver e reproduzir-se, implica uma elevada taxa de contágio e uma baixa letalidade, sendo idealmente assimtomático para que não sejam adoptadas pelo hospedeiro as medidas que levem à sua destruição, pelo que a nova Omicron, nesta perspesctiva, pode ser menos perigosa que variantes anteriores.
Temos, ainda, que reconhecer que uma nova variante, proveniente da África so Sul, designada por Omicron, pode ter consequências ainda imprevisíveis, desconhecendo-se, nesta altura, se as actuais vacinas oferecem protecção, e em que níveis, introduzindo na equação uma nova variável, ainda indeterminada, que pode obrigar a recalcular não apenas os dados, mas a redefenir as próprias fórmulas.
Recordamos que, no ano passado, face a uma possibilidade que era francamente real, o Governo tomou uma decisão imprudente, e que, após confirmação de uma nova variante, optou por ignorar a nova realidade, com as consequências desastrosas, e mesmo criminosas, que todos conhecemos, culminando em mais de 300 mortes diárias no pico que, inevitavelmente, se seguiu.
Também a mensagem continua a ser confusa e frouxa, o que tem contribuido para um decrescente uso da máscara, mesmo em locais onde tal faria todo o sentido, apontando muito no sentido da responsabilidade individual numa altura em que o cansaço e saturação resultam em comportamentos de maior risco, actualmente socialmente muito mais aceites do que há uns meses atrás.
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