Foi relativamente omisso da recente campanha eleitoral a situação de seca, que já na altura da campanha era mais do que evidente, bem como as suas possíveis consequências nas diversas áreas e sectores afectados, e que são tão variados como a difícil opção entre produzir energia eléctrica ou manter reservas de água nas barragens, ou a inflação, inevitável dada a subida de preços resultantes desta escassez, passando pelo aumento de incêndios florestais, com tudo o que daí decorre.
Problemas complexos, cuja resposta é tão complexa como impopular, naturalmente não coube na discussão dos problemas do País por parte de todos quantos visam obter o maior número de votos possível, refugiando-se em evasivas e meias verdades, enquanto adiam respostas para as quais não têm as necessárias capacidades, seja em termos técnicos, seja no respeitante à coragem política para as abordar e implementar.
Estamos, portanto, diante de um puzzle complexo, para o qual contribuem distintos factores, alguns dos quais particularmente difíceis de combater e para os quais qualquer solução implica mudanças estruturais, apenas possíveis no longo prazo e após anos de políticas consistentes de investimento, para o que um planeamento adequado, por parte de especialistas, e um atitude firme dos decisores políticos são essenciais.
Problemas complexos, cuja resposta é tão difícil quanto impopular, naturalmente não coube na discussão dos problemas do País por parte de todos quantos visam obter o maior número de votos possível, refugiando-se em evasivas e meias verdades, enquanto adiam respostas para as quais não têm as necessárias capacidades, seja em termos técnicos, seja no respeitante à coragem política para as abordar e implementar.
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