Passan hoje seis anos desde que a Princesinha, uma gatita particularmente bela, com um pelo sempre lindo, mesmo quando vivia na rua, antes de adoptada, partiu, na sequência de uma doença súbita, que resultou numa degradação muito rápida do seu estado de saúde e que, muito rapidamente, impediu que todos os esforços para a salvar tivessem sucesso.
Apesar de ter convivido com o Nhec, que tentou, sem grande sucesso, estabelecer relações de amizade, e com o Jaguar, entre os quais existia uma indiferença absoluta, a Princesinha apenas teve, para além da família, um bom amigo, um gatito preto e branco, muito arisco, habitualmente designado por Pirata.
Foi sobretudo pela amizade com o Pirata, que nunca quis viver em casa e optou por se estabelecer noutra zona, que a vertente mais terna da Princesinha se manifestou, partilhando refeições, passeios e bricadeiras, gostando de dormir sob um dos veículos estacionados diante da casa onde residia e de onde provinha a comida que ambos saboreavam com gosto.
A selectividade da Princesinha era mais do que evidente, guardando a sua amizade para muito poucos, tendo mantido sempre muitos dos hábitos de um gato de rua, bem patente no receio que sempre manifestou de poder ficar fechada, o que obrigava a ter, permanentemente, uma janela aberta, enquanto evitava espaços mais afastados da casa, sendo comum preferir transitar pela rua para passar de um quarto para outro do que recorrer ao corredor, sendo esta apenas uma de muitas particularidades de uma gatinha única e com uma personalidade fantástica.
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