Poucos dias após ter sido revelado um ataque informático do que resultou a disponibilização de documentos classificados do Ministério da Defesa na "Dark Web", um novo ataque leva a suspeitar que um novo conjunto de documentos terá sido exfiltrado, desconhecendo-se ainda a real extensão do acesso e dos dados comprometidos.
Ao contrário do primeiro ataque, que foi revelado pelos serviços de informações americanos, que reportaram a venda de documentos provenientes do Ministério da Defesa nacional às autoridades portuguesas, nesta caso foram os serviços do próprio ministério a reportar o sucedido às autoridades policiais, o que pode indiciar um maior nível de alerta ou, simplesmente, uma postura diferente.
Tal como dissemos anteriormente, ficamos sempre na dúvida se o primeiro ataque foi revelado por ter sido denunciado pelos serviços de informações americanos, ao terem encontrado documentos provenientes do Ministério da Defesa à venda, o que tornava impossível ocultar uma evidência, e se esta era realmente ignorada pelas entidades nacionais, ou estas preferiram ocultar um facto particularmente embaraçoso.
O facto é que, na sequência deste ataque mais recente, alegadamente ocorrido na segunda-feira passada, foram os próprios serviços do ministério a revelar o sucedido, pelo que, em teoria, as medidas de contenção deverão ter sido mais rápidas do que no primeiro ataque, assumindo como verdadeira a versão das autoridades portuguesas.
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