É particularmente preocupante saber que o concurso aberto pela Força Aérea para aquisição de seis helicópteros com capacidade para serem utilizados no combate aos fogos pudessem ter uma idade que vai até aos 35 anos, o que tem, naturalmente, um enorme impacto não apenas na vida útil destes meios, mas também na fiabilidade dos mesmos e na segurança durante as operações, sempre arriscadas, de combate aos incêndios.
Do que é conhecido do contrato assinado no passado dia 12 de Agosto, que prevê a aquisição de seis Sikorski UH-60 "Black Hawk", de fabrico norte-americano, pelo valor de 43 milhões de Euros, não consta a idade dos aparelhos, e a Força Aérea não revelou quando estes helicópteros em concreto foram fabricados e, menos ainda, o histórico dos mesmos.
É óbvio que existe uma diferença abissal entre um helicóptero novo, ou com poucos anos, e outro, mais antigo, que no limite pode ter 35 anos, mesmo que este tenha sido sempre revisionado, recondicionado se necessário e actualizado, nunca se podendo esquecer que toda a estrutura é a mesma e, ao longo da sua carreira, terá sido submetido a todo o tipo de esforços, algo que é inerente à actividade operacional que se espera neste tipo de aeronave.
O contrato inclui ainda equipamentos, ferramentes, manutenção e suporte técnico até ao ano de 2026 e o treino de seis pilotos e 21 mecânicos, o que nos parece escasso para um total de seis aeronaves, cada uma das quais necessita de dois pilotos, sendo de prever que o treino dos restantes pilotos e outros mecânicos venha a ser pago, tal como o de peças adicionais
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