Faz hoje, dia 24 de Fevereiro de 2023, um ano desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, dando início a uma guerra cruel, em grande parte criminosamente dirigida contra populações civis, e violando grosseiramente o direito internacional, cujo fim ainda ainda é possível de prever, mas cujas consequências irão muito para além do seu termo.
Ao longo deste 365 dias, a destruição e crimes que o invasor protagonizou, e são tantos os exemplos, com provas tão absolutamente irrefutáveis que apenas propagandistas ou cumplices podem tentar negar, causaram um sofrimento imesurável a um povo que optou por não ceder às exigências de um inimigo teoricamente mais forte, mas que, no campo de batalha e em confronto directo, foi incapaz de demonstrar a sua superioridade militar, pelo que optou pela destruição de alvos e populações civis.
Foram muitos os que não acreditaram, até ao momento do ataque russo, que a guerra voltaria a devastar a Europa, mesmo quando todas as evidências, e o conhecimento da actual liderança russa, tornava óbvio que a invasão iria acontecer, justificada por uma retórica absurda, inconsistente e que a realidade desmente a cada dia, sendo cada vez mais certo que esta é uma estratégia destinada a manter um poder pessoal, independentemente das consequências que disso possam decorrer para ambos os povos envolvidos.
Apoiar a Ucrânia na recuperação dos territórios reconhecidos, com a prevalência do direito internacional sobre a as reivindicações ilegítimas que a Rússia pretende impor através da força é um imperativo, essencial para assegurar um Mundo onde um país, apenas porque tem um maior poder militar, não pode, impunemente e face à indiferença geral, invadir outro, apoderar-se do seu território, dos seus bens e exterminar a sua população, esperando que tal seja aceite como normal.
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