A queda de um helicóptero ligeiro AS350 Écureuil, que regressava de uma missão de combate a incêndios florestais, no rio Douro, da qual resultou a morte de quatro militares do Unidade Especial de Protecção e Socorro da GNR, enquanto um quinto continua desaparecido, para além da tragédia que envolve, confirma, mais uma vez, o enorme perigo de que se reveste o combate aos fogos e a responsabilidade de todos no sentido de prevenir e evitar este tido de ocorrência.
Em primeiro lugar, há sempre que lamentar o sucedido, homenagear os que partiram no cumprimento de uma missão que envolve sempre riscos, e apresentar as condolências a familiares, amigos e à instituição que serviam, sendo óbvio que todos passam por um perído difícil e necessitam de ser apoiados, não apenas nesta fase de luto, mas no futuro.
Nesta altura, ainda não existem detalhes precisos acerca das causas da queda da aeronave no rio Douro, sabendo-se que o piloto sobreviveu, foi evacuado para um hospital próximo e está livre de perigo, o que, juntamente com as perícias e testemunhas do acidente, irão permitir estabelecer, esperamos que com precisão, as causas desta tragédia, a mais grave dos últimos anos no combate aos fogos.
Nesta altura, qualquer explicação, por muito lógica que seja, será especulativa, com a maior parte dos especialistas a apontar para uma tentativa de amaragem após uma falha mecânica que correu mal, eventualmente devido ao impacto severo da fuselagem, que pode ter começado a inundar, à rotação provocada pelo impacto da hélice, do que resulta um movimento de rotação da fuselagem, e com as operações a complicarem-se devido à corrente.
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