As entidades oficiais não têm, efectivamente, disponibilizado, com a necessária insistência, números destinados aos vários tipos de ocorrência, nem promovido campanhas de esclarecimento que permitam um acesso fácil a números onde problemas reais, mas não urgentes, permitam o contacto com um operador, mesmo que virtual, que faça um encaminhamento ou esclareça dúvidas.
Um número único para situações que não configuram emergências, com um sistema de atendimento automático, devidamente implementado numa plataforma que pode recorrer a inteligência artificial, podia obviar o problema das falsas urgências, com a capacidade de, caso detectasse uma situação que, efectivamente, pudesse configurar uma situação de urgência, proceder à transferência para o 112.
Existe, ainda a possibilidade de adicionar ao sistema operadores privados, devidamente contratualizados e que contribuiriam para a sustentabilidade do sistema, capazes de prestar um conjunto de serviços, nas mais diversas áreas, e que serviriam como rectaguarda, caso quem efectue a chamada, esgotados os recursos proporcionados pelo sistema, queira ser encaminhado para um prestador do serviço que efectivamente necessita.
Naturalmente, nunca será de prever que exista uma triagem inicial, via questionário ou inteligência artificial no acesso à linhe de emergência, por ser uma barreira que, nalguns casos, pode revelar-se intransponível e, em qualquer caso, corresponde a um atraso na resposta, assumindo-se que haverá sempre chamadas falsas, podendo serem implementados recursos que diminuam ou despistem esse tipo de contacto.
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