Bombeiros durante um incêndio florestal
As opções seguidas têm sido, manifestamente, neste último sentido, optando o Estado por reduzir as perspectivas de sustentabilidade enquando diminui o investimento público, considerado como não prioritário numa época de crise económica e social, do que resulta um quase completo abandono e o declínio de áreas que em breve não terão merecimento de uma classificação especial.
Nesta perspectiva, perde-se um importante património, que dificilmente poderá ser recuperado nas próximas gerações, acrescendo a possibilidade de, por perda da actual classificação, estas áreas protegidas serem abertas a actividades que as comprometam para sempre.
A sustentabilidade das áreas protegidas passa por parcerias público-privadas, pela abertura a actividades turísticas e de lazer, pela mobilização da sociedade civil através de programas de voluntariado e por políticas agrícolas que voltem a fixar populações, sendo possível, com um investimento inicial moderado, obter proventos substanciais a médio e longo prazo, bastando para tal uma perspectiva de futuro integrada do desenvolvimento regional.
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