Militar da GNR numa torre de vigilância
Com mais de duas milhares de infrações, a falta de limpeza de terrenos perto de habitações correspondem a 43% dos autos, enquanto perto de milhar e meio de queimadas não autorizadas representam 30% das infracções contabilizadas nos dados do ano passado, onde comportamentos negligentes e de risco têm um destaque especial.
No total, o SEPNA instaurou 5.320 autos de contra-ordenação relacionados com a prevenção de fogos do Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios, número que, sem deixar de ser interessante, deixa de fora entidades públicas, responsáveis por uma larga percentagem de espaços rurais e onde a negligência não é menor do que a nível dos privados.
A prevenção de fogos, implica um conjunto de acções e de vertentes complementares, bastando que uma destas falhe para que se verifique um efeito dominó, gerando-se situações complexas que podem resultar em incêndios de grandes dimensões.
Na questão da negligência, cuja punição tende a ser leve face às possíveis consequências, as quais não podem ser ignoradas por quem pratica actos cujos efeitos são facilmente previsíveis, reiteramos a nossa perspectiva que esta deve ser encarada em função dos resultados e não da intenção, responsabilizando efectivamente quem insiste em comportamentos inaceitáveis e para os quais existem numerosos alertas.
Sem comentários:
Enviar um comentário