Comparativamente, apesar do aumento em relação a anos anteriores, as estatísticas nacionais continuam a apontar para valores moderados, que convém serem analizados com objectividade e não com o triunfalismo ou fatalismo que tendem a impedir conclusões acertadas.
Quando comparados com os meios existentes nos países mais afectados, especialmente com Espanha e Itália, aqueles que estão disponíveis em Portugal e a própria estrutura organizativa não surge como melhor preparada ou organizada, pelo que a diferença em termos de área ardida, mesmo mantendo uma perspectiva de proporcionalidade relativamente à dimensão do território tem que partir de outros factores.
Para além de questões climáticas, será sobretudo a descontinuidade resultante de incêndios de anos anteriores que tem resultado numa flagrante diminuição da área ardida, sobretudo devido à cada vez maior improbabilidade da existência de incêndios de grande dimensões, os quais cada vez mais são detidos pela impossibilidade de progredir em zonas já devastadas.
Esta compartimentação, evidente em muitos concelhos, sobretudo no Centro e Norte do País, é obviamente reforçada por outros obstáculos e por trabalhos de silvicultura e outras acções de prevenção
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