Um incêndio florestal em Portugal
Mais do que a eficácia no combate, nos anos mais complicados verificavam-se problemas graves a nível organizacional e de coordenação e na logística, do que resultavam situações inaceitáveis a nível de segurança, muitas vezes como consequência de um cansaço excessivo e da falta e concentração e mesmo de lucidez que tal implica.
As melhorias na coordenação e uma maior profissionalização não foram, no entanto, acompanhadas por um sistema de comunicações adequado, pelo aumento do nível de formação que aproxime os voluntários dos profissionais e por uma estrutura logística que facilite a permanência no terreno sem desgastes desnecessários, provendo os abastecimentos e mesmo o conforto possível mesmo em situações de crise.
Estas vertentes, formação, rede de comunicações e, sobretudo, uma nova logísitica, capaz de suportar e prover algum conforto aos efectivos no terreno durante operações mais prolongadas são, na nossa opinião, as que mais podem contribuir para um maior sucesso no combate, sem nunca esquecer que a luta contra os fogos se ganha ou perde na prevenção e no ordenamento do território.
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