Pausa no combate a um fogo florestal
Independentemente do número ou do limite considerado, que pode se o actual ou outro, seria mais adequado que se falasse de um rácio entre área ardida e reflorestada, assumindo o Governo a responsabilidade de repovoar uma área, por exemplo, 50% superior à que fosse destruida.
Apenas invertendo a actual tendência para a diminuição de área florestal se pode equacionar em termos de sucesso o combate aos fogos, sem o que, independentemente da área ardida, esta continua a ser uma batalha perdida no meio de uma inconsequente e arrasadora política que parece pouco preocupada com a deflorestação que é visível aos olhos de todos.
Estabelecer números que não se enquadram numa estratégia global, para além de redutor, demonstra que impera o facilitismo de navegar à vista, evitando males maiores que, no fundo, acabam por ser o prolongar da longa agonia de um Portugal rural que já quase desapareceu e há muito deixou de ser sustentável.
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