Quando Henrique II, rei de Inglaterra, gritou diante da sua corte "ninguém me livra desse padre", referindo-se a Thomas Becket, dificilmente imaginaria a trágica sequência de acontecimentos que acabara de se iniciar.
Acreditando que prestavam um valioso serviço ao rei, nobres da corte assassinaram aquele que fora durante anos conselheiro e amigo de Henrique II e por quem este, não obstante as divergências, mantinha um óbvio respeito e consideração.
Ainda hoje, aos olhos da História, independentemente do que realmente sucedeu, Henrique II continua a ser o responsável pela morte do antigo Arcebispo de Cantuária, algo que não pretendia que acontecesse e que manifestamente o penalizaria.
Poucos aprendem com a História e hoje, quando um dirigente político toma algo ou alguém como um adversário que deve ser eliminado, independentemente da sua culpa, assume sempre perante todos a responsabilidade de um acto que pode, em última instância, ser o primeiro a lamentar.
No século XII, pedia-se desculpa e fazia-se penitência, hoje em dia há princípios que parecem esquecidos num Mundo em que os actos não têm consequências...
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1 comentário:
é o chamado excesso de zelo...um bom post...
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