sábado, setembro 12, 2009

Projecções e datums em linguagem comum - 2ª parte


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Projecções plana, cónica e cilíndrica

Conforme o tipo de cortes, o número, o angulo, etc, assim ficará a superfície e quando mais cortes, maior uniformidade e melhor a compensação dos espaços que se vão abrindo, tanto mais real a representação bidimensional do que era uma superfície curva.

No fim, após preencher os espaços abertos prolongando linhas ou distorcendo ligeiramente as várias fatias de modo a obter a continuidade que se vê num mapa, sabes-se que o que lá está é artificial, se bem que reproduza aproximadamente a realidade.

Se em vez de uma faca usarmos um modelo matemático, tradutível em fórmulas, obtemos uma projecção, sendo que a sua correcta selecção no GPS é absolutamente necessária para compensar as distorções que mencionamos.

Conjuntamente, o local de início e o processo de planificação da superfície tridimensional, que surgem em termos de configuração como "datum" e projecção, são os factores fundamentais a ter em atenção quando nos apercebemos de que a posição indicada pelo GPS sobre um mapa tem um desvio relativamente à geografia, sendo este um erro mais comum do que um problema na calibragem dos mapas ou na recepção do GPS.

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