Um helicóptero durante o combate a um incêndio florestal
Entre os fogos deste sábado merecem especial destaque o que deflagrou pelas 09:23 em Ribamondego, no concelho de Gouveia, distrito da Guarda e consumiu zonas de pinhal e eucaliptal, bem como o que teve início perto da hora de almoço em Porqueira, no concelho de Monção, distrito de Viana do Castelo.
Só estes dois fogos mobilizaram perto de centena e meia de bombeiros, apoiados por mais de uma trintena de viaturas e cinco meios aéreos, segundo os dados da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), que os enquadra numa situação global que merece atenção.
No entanto, sejam estas duas ocorrências, sejam as que se verificaram em todo o País e que merecem uma especial atenção por parte da ANPC foram preteridas em prol de notícias que se repetem até ao infinito e a longas considerações sobre resultados desportivos que, independentemente da sua importância, terão menos impacto na vida das populações locais do que os incêndios que lhes vão destruindo os meios de subsistência e arruinando o futuro.
Aparentemente, num ano em que o número de incêndios a a própria área ardida aumenta, esta é uma temática incómoda e fora de moda, tal como tudo o que diz respeito ao ambiente, facto que acaba por ser confirmado pela ausência de medidas nos programas eleitorais das principais forças políticas.
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