sábado, setembro 05, 2009

Projecções e datums em linguagem comum - 1ª parte


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Parte de um planisfério

De uma forma simples e esquecendo qualquer termo técnico, uma projecção pode ser descrita da seguinte forma.

Partindo de uma parte de uma bola, onde está desenhado um mapa pretende-se convertê-lo num mapa plano, com um mínimo de erros e reproduzindo tão fielmente quanto possível o original, mantendo as distância aproximadas.

Não se consegue uma superfície regular, nem um efeito previsível se nos limitar-mos a esmagar a bola, pelo que se opta por escolher um ponto, mais ou menos a meio ou numa zona que consideres importante e começar a fazer cortes que partem daí para as extremidades.

A escolha do local inicial, a partir do qual se procedem aos cortes, é relevante, pois quanto mais longe deste ponto, maior será a distorção e, consequentemente, os erros a nível de distâncias dada a existência de linhas divergentes.

Assim, faz todo o sentido que o local de origem varie conforma a zona que irá abranger o sistema cartográfico em questão, dando origem aos vários "datums" existentes, os quais acabam por estar intimamente relacionados com o efeito de distorção que é potenciado pela planificação de uma superfície curva.

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