quinta-feira, setembro 03, 2009

Canadair italianos em Portugal - 2ª parte


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Um Canadair no combate a um fogo florestal

A resposta tem sido, manifestamente, o recurso ao aumento do número de meios aéreos, os quais não dependem de efectivos em terra, nem de acessibilidades, nem vêm a acção comprometida pela falta de infraestruturas locais, mas que oneram pesadamente o Estado e não são uma solução defenitiva.

Por outro lado, dado que os meios aéreos não operam durante a noite, a evolução favorável das condições climáticas que resultam da diminuição da temperatura e do aumento de humidade é contrariada pela perda dos meios que asseguravam o sucesso no combate.

Assim, as vantagens climáticas são fortemente atenuadas por uma muito substancial redução na eficácia do combate, onde a preponderância dos meios aéreos tende a aumentar, resultando numa quase situação de empate técnico que se salda muitas vezes por um prolongar dos fogos até nova intervenção aérea.

O recurso temporário, absolutamente necessário em situações específicas, acaba, portanto, por se confundir com a solução, a qual passa por modificações substanciais, que implicam alterações políticas e favoreçam o repovoamente e reodenamento do Interior do País, algo que várias das recentes opções governativas acaba por desfavorecer.

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