quarta-feira, janeiro 27, 2010

Deslizamento corta CREL - 2ª parte


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Uma secção da CREL

A autorização de realização de aterros próximos, não obstante avisos e denúncias, demonstra a leveza com que se permite a construção de obras cujo impacto não é devidamente avaliado pelas entidades competendes, que nem sequer têm em conta a opinião de terceiros, mesmo quando estes são especialistas na matéria.

No entanto, a falha extende-se muito par além das questões viárias e do tempo perdido, quase impossível de contabilizar e valorar, originando efeitos colaterais que irão desde a saturação de outras vias ao muito mais grave aumento do tempo de socorro quando os meios necessitem de utilizar as vias agora interdita ou, em resultado, congestionadas.

Com uma manifesta falha em termos de ordenamento, algo que tende a extender-se à maioria do território nacional, situação que se deve, em grande parte ao método de financiamento das autarquias locais, baseada em parte nos licenciamentos efectuados e em taxas de ocupação de terrenos, é visível o caos que reina a nível nacional e o impacto que disso resulta para as populações e, a médio e longo prazo, para o próprio Estado.

Após anos de polémica quanto ao traçado, a CREL continua a levantar questões de segurança para os utentes e em termos da sua integração ambiental e do impacto que a sua construção tem nos terrenos em redor como resultado das alterações introduzidas e que agora surgem como evidentes.

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