Quando a Circular Regional Externa de Lisboa (CREL) ou A9 ainda se encontra cortada devido a um deslizamento de terras, uma situação análoga provocou o corte da A8, no sentido norte-sul, entre os nós de Alfeizerão e Tornada, no concelho de Caldas da Rainha.
Apesar de estar a ser monitorizado, a dimensão do movimento de terras surpreendeu as Auto-Estradas do Atlântico que prevêm que seja necessário mais de um mês para reabrir a via afectada, o que implica estabilizar o terreno, encher o talude e repavimentar a área atingida.
Temos, mais uma vez, que nos interrogar quanto à qualidade da rede viária, da sua integração com o meio envolvente, dos cuidados de manutenção e prevenção, bem como dos custos absurdos que tendem a disparar, elevando o valor a pagar para montantes que excedem em muito, e por vezes multiplicam, os das respectivas adjudicações.
Na verdade, quase sempre existem declarações que implicam não haver surpresa, seja porque alguém alertou para a possibilidade de se verificar o acontecimento que interrompeu a circulação, seja porque a entidade que a gere se apercebeu da possibilidade mas não actuou atempadamente, seja por impossibilidade temporal, seja por minimizar os riscos ou interpretar indevidamente os sinais existentes.
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