quarta-feira, fevereiro 10, 2010

INEM admite necessidade de reforçar meios - 2ª parte


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Ambulância do do INEM

Entre os problemas apontados surge o questionário realizado pelos técnicos do atendimento, procedimento absolutamente indispensável para efectuar uma triagem correcta, mas que pode parecer excessivo ou incompreensível para quem necessita de ajuda e nem sempre tem por parte dos operadores a flexibilidade necessária perante situações nas quais dificilmente se podem obter respostas precisas.

Depende em muito da sensibilidade dos operadores e da supervisão, bem como da preparação técnica, na qual a forma de lidar com um interlocutor que, em princípio, terá dificuldades em ser objectivo, o transmitir a confiança necessária nestas circunstâncias, bem como eliminar todos os passos que possam atrasar a activação dos meios adequados e não comprometam o rigor da decisão tomada.

Também o tempo de resposta, com 70% dos inquiridos a estimarem ter esperado até 20 minutos pelo socorro pode resultar da ânsia e da pressão a que se encontram submetidos, mas será de convir que a tipificação segundo o resultado da triagem e o tempo de resposta em função da área geográfica, da hora do dia e das condições meteorológicas também será relevante.

Com as alterações no mapa de urgências, uma monitorização permanente, com inclusão dos dados e factores mais relevantes para o tempo entre o pedido de socorro e a chegada ao local dos meios é essencial, seja para rever as medidas adoptadas e que, a nosso ver, nem sempre foram na direcção certa, seja para tranquilizar as populações que, tantas vezes, sentem falta de um socorro rápido.

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