Também o número de acidentes de viação aumentou, como resultado das condições adversas, mas também em consequência da falta de preparação de muitos condutores, da deficiente manutenção das vias e de comportamentos de risco que, não obstante os avisos, continuam a existir em grande número.
É, no entanto, patente que existe uma manifesta falta de preparação ao nível do planeamento, esperando-se que seja a vertente do socorro a evitar problemas de maior, numa perspectiva de controle de danos que nunca permite resultados positivos, mesmo quando as intervenções são consideradas como um sucesso.
Após o desastre resultante das inundações ocorridas na Madeira, seria expectável que a o nível de alertas perante perigos eminentes fosse accionado de forma a suscitar maiores precauções, mesmo que possa parecer que existe algum tipo de exagero no nível de alerta, o que quase se pode considerar algo entre o excesso de prudência e o alarmismo, mas que será uma das formas de controlar algumas atitudes de risco que infelizmente se tendem a verificar.
Sem uma capacidade real de intervir a nível estrutural e em muitas vertentes que condicionam decisivamente a sua acção, os alertas, mesmo que de um nível superior ao que poderia ser justificado, acabam por ser a forma de intervenção a que os responsáveis pelo socorro podem recorrer como forma de minimizar danos e aumentar a o sucesso de intervenções que implicam sempre risco para os intervenientes.
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