Ao longo destes últimos dias têm-se verificado sucessivas inundações, resultantes das constantes subidas e descidas de nível do nível das águas no rio Tejo, que têm mantido inundadas ou isoladas diversas localidades e cortado várias vias de comunicação.
Como resultado, o Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo, accionado inicialmente no dia 22 de Fevereiro, mantinha-se em alerta amarelo, passadas mais de duas semanas durante as quais as populações locais enfrentaram repetidas dificuldades.
Sendo uma situação que se repete anualmente, a qual tem um componente que resulta de factores naturais que escapam à intervenção humana, verifica-se igualmente que as lições resultantes de anos sucessivos de inundações cada vez mais sérias tendem a não ser apreendidas ou, pelo menos, postas em prática.
Para além de uma óbvia inevitabilidade, situações como, por exemplo, o isolamento de populações e o corte de estradas, com todos os inconvenientes, prejuizos e riscos que tal acarreta, merece uma análise cuidada e o estudo e implementação de alternativas realistas, mantendo um conjunto de acessibilidades essenciais e permitindo aos residentes um mínimo de mobilidade, essencial para o funcionamento da economia local.
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