Bombeiro combate um fogo florestal em Portugal
É de relembrar que com o aumento do desemprego se tem verificado um maior número de voluntários dispostos a integrar estas equipas, o que compensa a diminuição de população jovem no Interior e permite, pelo menos temporiamente, equilibrar os efectivos, mas que, nas actuais condições e com um eventual aumento do emprego, podemos assistir a uma substancial diminuição do número de bombeiros disponíveis.
Será, portanto, nesta fase que se devem equacionar medidas que ajudem a fixar os actuais voluntários, de modo a que estes, mesmo ultrapassado este período de crise, continuem a prestar serviço, algo que, caso o descontentamento aumente, poderá não sucerder.
Sem por em causa a generosidade do voluntariado, nem a perda do espírito dos voluntários, uma compensação adequada, que compense não apenas as despesas inerentes, mas que possa ir um pouco mais além, mesmo que nesse aspecto não se revista de uma vertente meramente pecuniária será mais que justo e uma forma de demonstrar o respeito e o apreço que o Estado deve a quantos arriscam a própria vida no combate aos fogos.
1 comentário:
Concordo plenamente com o que escreveste, mas a ANPC mais uma vez não pensa assim, e manteve o valor que paga por hora a cada bombeiro que faz parte dessas equipas a 1.70 euros, um valor que é um gozo, se analisarmos o que a ANPC gasta com as outras forças.
Assim os comando dificilmente terão nessas equipas os seus melhores elementos, vão se sujeitar a quem queira fazer, no meu corpo de bombeiro isso já esta acontecer há muitos anos, os melhores simplesmente não fazem, mas cumprem com os serviços de piquetes, instruções.
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