Em primeiro lugar, a avaliação do risco no socorro a alguém que não se encontra no seu estado normal é sempre complexa e, infelizmente, sujeita a muitos erros dado o enorme factor de imprevisibilidade que impossibilida antever de forma razoável as reacções do socorrido e dificulta o enquadramento correcto da acção.
Em teoria,mesmo havendo uma avaliação, deve-se admitir que será mais seguro, mesmo para o próprio, e mesmo mais conveniente em termos de tratamento haver uma forma de imobilização ou de retenção que evite uma reacção agressiva que coloque em risco quem procede ao socorro e mesmo que prejudique o próprio tratamento e transporte.
Assim, seria de equacionar um conjunto de procedimentos prévios ao tratamento, que implicam treino e material adequado mas, o que é mais complexo, extender as funções dos socorristas a áreas que entram pela da segurança pública e levantam todo um conjunto de questões não apenas práticas, mas também legais.
A sugestão de haver gás pimenta nas ambulâncias de socorro, por muito convidativa que possa parecer, parece-nos errada, dado confundir as funções, dando aos técnicos meios limitados para realizar uma missão que não lhes compete e para a qual não têm o treino adequado e, provavelmente, pouca ou nenhuma vocação.
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