terça-feira, dezembro 21, 2010

Um País que se arrasta entre a burocracia e a incompetência - 1ª parte

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O registo da encomenda

O registo da imagem quase dispensa palavras e é bem exemplificativo da burocracia e da manifesta incapacidade de serviços públicos prestarem um serviço de qualidade em áreas onde acabam por ter uma exclusividade ou uma preponderância que os torna virtualmente incontornáveis.

De forma muito resumida, esta encomenda saiu de Israel no dia 17 de Novembro, via correio Expresso, tendo entrado no sistema informático dos CTT a 23 do mesmo mês, o que não quer dizer que não pudesse estar em Portugal há alguns dias, entrando na Alfandega de Lisboa dois dias depois.

A verificação aduaneira iniciou-se no dia 29, tendo recebido uma carta da Alfândega no dia 02 de Dezembro, solicitando autorização de abertura, dado que este objecto postal foi considerado como uma carta e não uma encomenda, e portanto só podendo ser aberta com autorização judicial ou do destinatário, a qual foi respondida no mesmo dia, igualmente via CTT.

Quase duas semanas depois, a 14 de Dezembro, sem novos contactos, a encomenda sai do depósito temporário da Alfândega e passa outra vez para a responsabilidade dos CTT, ficando no Centro de Distribuição Sul desde o dia seguinte, sem alteração do estado até ao fim da semana.

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