quarta-feira, maio 11, 2011

Abril de 2011 foi o mais quente desde 1945 - 3ª parte

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Desertificação em Portugal

Não se pode é continuar a aguardar, mesmo que adoptando algumas medidas conjunturais, pelos efeitos das alterações no clima, sacrificando as populações e aceitando resignadamente a perda de produtividade e o consequente empobrecimento de quantos estão directamente envolvidos e do País no seu todo, adiando soluções absolutamente inevitáveis.

As alterações climáticas não são apenas uma dificuldade acrescida com que nos deparamos, são também a oportunidade de remodelar actividades directamente afectadas, perspectivando o futuro e antecipando-se à concorrência, de modo a ganhar vantagem competitiva nos sectores mais directamente atingidos, inovando antes dos nossos adversários comerciais.

Sugerimos anteriormente a criação de modelos de desenvolvimento, baseados em estudos realizados por especialistas nas diversas áreas que podem revelar-se decisivas para perspectivar o futuro a médio e longo prazo, sendo a evolução do clima um dos factores a ser tidos em conta na concepção de uma estratégia integrada de desenvolvimento.

As temperaturas verificadas no mês de Abril, longe de serem uma surpresa, deviam ser mais um motivo para que se avançasse rapidamente no sentido de estudar as alterações actuais e previsíveis e, em conjunto com outros factores, se procedesse, tão rapidamente quanto possível, aos estudos que visam tirar o partido possível desta evolução.

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