Não existem muitas formas de verificar ou apurar as reais razões deste desfasamento, mas podem ser propostas algumas metodologias que tentem explicar os motivos pelos quais surgem erros aparentemente inexplicáveis, os quais cremos não depender nem das fórmulas utilizadas, nem dos níveis de abstenção, muitas vezes mal calculados.
Após um acto eleitoral no qual se verificou uma alteração partidária, já que estas estruturas e o próprio poder executivo possuem capacidades e uma influência inacessíveis a outros orgãos de soberania, seria interessante averiguar quais as reais razões pelas quais, cremos, a resposta na sondagem não coincide com o voto expresso.
Também se pode recorrer ao mais sofisticado método de usar questões de controle, de forma a excluir todos aqueles que respondam de forma contraditória, as quais serão analizadas separadamente, dado que representam uma parte significativa do eleitorado e podem, só por sí, extrair algumas conclusões, nomeadamente sobre o sentido do erro.
Em conjugação, e adicionando outras formas de correcção, será possível começar a ter uma imagem aproximada das razões de uma distorção que, mais do que afectar a credibilidade das sondagens, traduz uma realidade escondida, a de uma democracia menos real do que aparente, onde a liberdade é muito menor do que a estabelecida na Constituição.
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