terça-feira, julho 05, 2011

Começou a época crítica dos incêndios com menos meios - 2ª parte

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Bombeiros combatem um incêndio florestal em Portugal

A actual crise que atravessam muitas empresas, bem como a consequente redução de pessoal, levantam maiores dificuldades na dispensa de voluntários, pelo que a disponbilidade de efectivos pode ser bem menor que o esperado, comprometendo ainda mais o esforço dos restantes elementos envolvidos nas operações.

No entanto, mais que os efectivos, é a previsível diminuição do nível de operacionalidade dos meios e, sobretudo, a forte redução dos meios aéreos que pode levantar mais problemas depois de um período onde as acções de prevenção foram reduzidas devido à falta de verbas.

Esta falta de acções de prevenção, para além de permitir uma acumulação de combustíveis, tem implicações a nível da falta de acessibilidades, aumentando não apenas as dificuldades no combate, mas também o risco de todos quantos em terra participam nas operações, agravada pela escassez de meios aéreos.

As consequências destas opções são imprevisíveis a todos os níveis, e mais ainda o é se vai existir poupança, ou se dos cortes efectuados vai resultar um aumento de prejuizos que os excedam, caso em que o saldo, mesmo excluindo factores não quantificáveis, como o impacto a nível humano, excedam o valor da redução efectuada.

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