quarta-feira, julho 06, 2011

Começou a época crítica dos incêndios com menos meios - 3ª parte

Image Hosted by ImageShack
Consequências de um incêndio florestal

A estes prejuizos acresce o efeito que resultam a nível económico, sobretudo por se efectuar em zonas deprimidas, nas quais poucas alternativas existem, podendo facilmente resultar no aumento da insustentabilidade, em migrações e no abandono das terras, factor que em muito contribui para o aumento do risco de incêndio.

Receamos que a suposta poupança tenha o efeito contrário, acabando por equivaler a um prejuizo real, como resultado da confusão entre gastos e investimentos, sendo que neste caso o retorno é não um acréscimo económico, mas um controle de danos, dos quais resulta um menor volume de prejuizos.

É uma evidência que devem ser adoptadas medidas de contenção a todos os níveis, mas com a prudência que evite o aumento de riscos para as populações, para os participantes nas operações de combate aos fogos e na consistência e coerência de um dispositivo que se encontrava estabilizado e que agora necessita de ser repensado, sob pena de perder eficácia.

A decisão de poupar no combate aos fogos, tal como foi efectuada, sem um estudo sério e uma previsão do impacto que terá a nível operacional, é exemplificativo da forma de governar errática e incoerente que tem ocorrido ao longo dos últimos anos, onde as medidas contraditórias resultam na sua inutilidade ou contraproducência.

Sem comentários: