quinta-feira, julho 07, 2011

Começou a época crítica dos incêndios com menos meios - 4ª parte

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Helicóptero no combate a um incêndio florestal

Exemplo simples e evidente, é o recente discurso presidencial, proferido no Interior, com apelo à repovoação dessas áreas quase abandonadas, ao mesmo tempo que este é mais uma vez abandonado pelo poder central, que compromete o pouco que ainda existe aumentando a vulnerabilidade e a insegurança.

O combate aos fogos não pode consistir unicamente na acção directa, nem mesmo quando complementada com acções de prevenção, mas numa estratégia muito mais vasta que passa pela sustentabilidade das zonas onde estes na sua maioria incidem, o que implica a revisão de muitas das medidas mais recentes e a sua substituição por outras que promovam a sua repovoação e o desenvolvimento da economia local.

A observação desta problemática de forma parcial, desligada de um todo, sem um plano integrado que vá para além de uma táctica de contenção de danos, privada de qualquer visão estratégica, não se limita a comprometer a eficácia no combate aos fogos, indo mais longe ao inviabilizar o desenvolvimento das áreas afectadas.

A inexistência de uma perspectiva integrada, de um planeamento coerente e de uma visão de futuro, única forma de conceber um futuro viável para o País, tem sido responsável pela evolução negativa verificada ao longo dos últimos anos, com os fogos florestais a serem um efeito colateral das políticas erradas que determinaram a actual situação de crise e a necessidade do recente pedido de ajuda externa.

A inexistência de uma perspectiva integrada, de um planeamento coerente e de uma visão de futuro, única forma de conceber um futuro viável para o País, tem sido responsável pela evolução negativa verificada ao longo dos últimos anos, com os fogos florestais a serem um efeito colateral das políticas erradas que determinaram a actual situação de crise e a necessidade do recente pedido de ajuda externa.

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