terça-feira, setembro 06, 2011

Agosto atípico evita incêndios - 2ª parte

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Um incêndio florestal em Portugal

Naturalmente, poderá surgir uma leitura política, sendo o mais habitual escutar governantes a vangloriar-se dos bons resultados, quando na verdade estes se devem a factores que ninguém controla e dificilmente prevê, algo que se deve encarar com cautela, sobretudo quando desmentidos pelas evidências.

Acabou por ser o Agosto atípico a mais do que compensar a redução de meios aéreos, mas a projecção do que sucedeu em Julho transposta para um Agosto com características mais de acordo com a média dos anos anteriores podia ter resultado num ano particularmente difícil.

Assim, longe de se poderem extrair conclusões, nem cair numa falsa sensação de sucesso e de segurança, será de avaliar a resposta do dispositivo de 2011 nos períodos mais difíceis do mês de Julho e tentar, com as devidas limitações, extrapolar para o mês seguinte, caso este seguisse os padrões de anos anteriores, estudando neste modelo quais as possíveis consequências de uma redução de meios.

A opção economicista adoptada, que não teve consequências graves devido a factores exógenos completamente imprevisíveis, não se pode considerar uma aposta ganha, mas tão somente uma temeridade que, por mera sorte, não resultou numa tragédia, sendo este caminho de evitar nos anos que se seguem, independentemente da saúde financeira do País.

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