sexta-feira, setembro 09, 2011

Táxistas querem manter transporte de doentes não urgentes - 3ª parte

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Um táxi em Portugal

Acresce o facto de o custo por hora a nível de motoristas, sobretudo nas corporações de bombeiros voluntários, ser favorável aos bombeiros, pelo que a competitividade dos táxis se perde, salvo quando este, pelo local onde está baseado, efectua percursos mais curtos, realizados em menos tempo.

Será sobretudo em termos de conforto, quando o número de doentes transportados seja elevado e obrigue a demoras, que o táxi poderá levar vantagem, sendo mais directo e demorando menos tempo, num serviço mais personalizado, de forma análoga ao que ocorre quando comparamos um veículo particular com um transporte colectivo.

Naturalmente, que esta situação depende sempre do número de doentes transportados, e do percurso, sendo intuível que, por exemplo, o táxi de uma aldeia pode prestar um melhor serviço a um residente do que uma ambulância que vem, por exemplo, da sede do concelho, podendo ainda custar menos caso seja um transporte individual.

No entanto, existe uma vertente diferente, nomeadamente o papel do transporte de doentes na sustentabilidade financeira das corporações de bombeiros e a importância destas em todo o sistema de socorro existente em Portugal, pelo que surgem novas questões a nível da protecção civil das populações que devem ser devidamente equacionadas e avaliadas.

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