A sugestão do presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML) no sentido de cobrar uma taxa sobre o combustível vendido na área metropolitana, como forma de subsidiar o transporte público e reduzir o trânsito de veículos particulares, para além de absurda e injusta, surge como impraticável.
Se o autarca se lembrou de que esta medida só seria eficaz em Lisboa caso acompanhada pelos concelhos limítrofes, esqueceu-se dos interesses desses mesmo concelhos, os quais vão estar nas imediações de outros concelhos, onde a taxa não seria aplicada.
Naturalmente, se os residentes na Capital, e que usam menos o veículo particular do que os provenientes de outros concelhos, teriam maiores custos no abastecimento, quem reside noutro concelho teria certamente alternativas onde não necessite de pagar esta hipotética taxa, reproduzindo assim a nível local o que acontece a nível nacional.
Iriamos, portanto, assistir a uma situação semelhante ao que se verifica perto da fronteira com Espanha, onde os abastecimentos em território nacional são escassos, levando ao encerramento de numerosos postos abastecedores e ao desemprego de funcionários, bem como perda de receitas fiscais.
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