sexta-feira, dezembro 30, 2011

3 dos 5 helicópteros do INEM podem deixar de prestar serviço de noite - 3ª parte

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Um helicóptero ao serviço do INEM

Daqui decorre que a mesma acção contra bens surge como mais gravosa do que praticada contra pessoas, algo que, seguindo a mesma lógica, bem pode um dia ser traduzida para a legislação penal, num País onde os cidadãos parecem cada vez mais indefesos e abandonados.

Para além de esta medida implicar uma nova quebra de confiança no Estado, o que é sempre de lamentar, mas ainda o é mais numa altura em que a todos é pedido um esforço suplementar, a mensagem enviada é no sentido contrário ao discurso oficial, no qual se preconiza o retorno às extensas áreas abandonadas no Interior do País.

Se efectivamente as acções falam mais alto que as palavras, o desastivar de alguns helicópteros do INEM durante a noite, que vem na sequência de uma longa lista de encerramentos ou desactivações de serviços ou valências, o que prevalece é o instar as populações que ainda o possam fazer a abandonar rapidamente as zonas onde estas opções políticas mais se fazem sentir.

O desactivar parcialmente estes meios não pode, de alguma forma, ser analizado isoladamente, mas integrado numa estratégia, ou na falta dela, que refutamos, da qual resulta um severo impacto negativo na economia nacional, a qual acaba por ficar concentrada numa estreita faixa do Litoral, onde se concentra cada vez mais o pouco que ainda resta de produtivo neste País.

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