A fúria do mar na costa portuguesa
É patente que entre aqueles que se encontram em zonas de risco, incluindo aquelas que foram interditadas, o número de indivíduos que recolhem imagens, seja com os telemóveis, seja com máquinas fotográficas sofisticadas, o que demonstra intencionalidade e premeditação, atinge uma percentagem particularmente elevada, denotando a motivação da sua presença no local.Temos que nos interrogar quanto ao efeito das redes sociais em certos actos ou atitudes, certos de que são inúmeros aqueles que resultam de uma irresponsável ânsia de protagonismo, por vezes premiada por orgão de comunicação social que publicam o fruto de gestos temerários que nunca deviam ser premiados desta forma.
Quando efectivamente falta uma cultura de segurança, que inclui o respeito pelas autoridades competentes, bem como por quem está encarregue do socorro de que muitas vezes necessitam os próprios prevaricadores, resta, se não a repressão, pelo menos a condenação e o repúdio, reprovando este tipo de comportamento, nunca o incentivando através de qualquer tipo de reconhecimento ou aplauso.
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