A fúria do mar na costa portuguesa
Ao longo destes últimos dias, durante os quais se verificaram condições atmosféricas extremas, temos assistido a comportamentos de risco que desrespeitam não apenas as indicações das entidades competentes, como princípios básicos de bom senso e de auto preservação que deviam ser inerentes a cada ser vivo.As condições climáticas que se viveram não foram, de forma alguma, uma surpresa, tendo sido emitidos atempadamente sucessivos alertas por parte da Protecção Civil e do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, amplamente difundidos pela comunicação social, complementados pelas indicações de agentes no terreno, pelo que nunca seria a falta de conhecimento a determinar comportamentos de risco.
Desde a permanência em locais interditos, como perto da faixa costeira, durante os momentos de maior perigo, a uma condução temerária, completamente inadequada a condições meteorológicas adversas, passando pela falta de cuidado no acondicionamento de bens móveis ou na protecção de bens imóveis, são inúmeros os casos que podem servir de exemplo para um comportamento condenável.
Seja por curiosidade, seja pela ânsia de protagonismo, que pode resultar da colocação de fotos em redes sociais ou de vídeos partilhados, os quais podem ser aproveitados pela comunicação social, seja pela simples excitação resultante da sensação de perigo, ou por qualquer motivo que se desconhece, mas que se afasta da utilidade ou necessidade, muitos foram aqueles que se deslocaram a locais interditos, tantas vezes desrespeitando ordens directas.
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