Se a questão dos pontos negras é de sí grave, o facto é que o seu aumento e diminuição nem sempre se traduz no perigo inerente ao local, mas a um conjunto de factores, que incluem a densidade do tráfego, razão pela qual é de prever que vias tão frequentadas como o IC 19 sejam aquelas em que estes se encontram com maior frequência, o problema dos acidentes com ciclistas resulta de alterações legislativas, sobre as quais nos debruçamos recentemente.
No entanto, os número agora disponibilizados implicam alguma reflexão, dado traduzirem uma realidade que se podia intuir, mas que agora são confirmados, sendo especialmente preocupantes pela quantidade de colisões e de atropelamentos, ou seja, quando existe interacção com outros utentes da via.
Naturalmente, os depistes, dos quais tipicamente resultam quedas, não deixam de ser relevantes, mas neste caso, o ciclista tende a ser o único envolvido, pelo que deste tipo de acidente, em princípio, não resultam as situações complexas que ocorrem quando são implicados terceiros, nomeadamente a da responsabilidade civil.
É aqui que a ausência de seguro obrigatório representa um maior problema, e o número de atropelamentos, se bem que na ordem de algumas dezenas, ganha especial importância, sendo óbvio que a colisão de uma bicicleta com um peão pode resultar em consequências graves, sobretudo quando se trate de alguém mais vulnerável, como uma criança ou um idoso.
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