A cada dia 07 de Julho recordamos Gatochy, que partiu neste mesmo dia, no ano de 2008, para o "Paraíso dos gatos que odeiam outros gatos", um local que supomos algo peculiar, cheio das particularidade e especificidades inerentes ao seu destinatário e à exclusividade que este sempre exigiu.
Esta pequena personificação do ciume e da intolerância, destinada a reinar no seu pequeno bairro como monarca totalitária, foi uma extraordinária companhia ao longo de 13 anos, demonstrando uma rara e sofisticada, se bem que também algo tortuosa, inteligência, que lhe permitiu sobreviver quase incólume aos mais perigosos inimigos, muitos deles com dimensões muito superiores.
Os pensamentos e reflexões de Gatochy encontram-se condensados nos seis volumes do seu Diário, que, em conjunto com algumas dezenas de fotos, a maioria analógica, ilustram bem a vida complexa de quem, sem sair do pequeno bairro onde vivia, se achava o centro do Universo.
Neste dia, mas no fundo em todos os outros dias do ano, Gatochy é recordada com saudades, como uma presença tão permanente quanto insubstituível, e como exemplo de uma coragem e combatividade que permite enfrentar quaisquer adversários ou dificuldades, sem nunca virar as costas, ou a cauda, à luta, independentemente das consequências ou do preço a pagar.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário