Apenas alguns grandes incêndios, como o que ocorreu em Oleiros no início de Agosto, e que para além da área devastada atingiu infraestruturas, como a distribuição de electricidade ou água, mereceram uma maior atenção, que se concentra no facto em sí, sem nunca ir mais longe, averiguando as causas e as reais implicações num todo nacional.
Foi entretanto reconhecido que dois dos Kamov Ka32 não estarão disponíveis, reduzindo a frota de aeronaves do Estado para apenas 3, complementadas por dois helicópteros ligeiros AS350B2, e que não se iria proceder ao aluguer de meios no mercado, dado o preço pedido face ao nível de operacionalidade dos mesmos, o que, não sendo de gravidade extrema, não deixa de ser preocupante face ao Verão quente e seco que se atravessa e às dificuldades de acesso em numerosas zonas florestais.
Relativamente aos Kamov, não deixa de ser curioso que todos, desde autoridades a comunicação social, se referem a cinco unidades, nunca aos seis adquiridos, o que, naturalmente, permite concluir que um dos helicópteros, que sofreu um acidente, não é suposto voltar ao serviço, pelo que, mesmo inconfessadamente, surge como defenitivamente perdido.
No entanto, independentemente do número de meios aéreos, estes devem ser sempre considerados como um apoio destinado a suportar as operações em terra, nunca como a forma última de combate, mesmo que, em consequência do abandono e inacessibilidade de vastas áreas, muitas vezes surjam como a única forma de combater eficazmente e com alguma segurança um fogo.
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