Alertamos igualmente para o facto de ser necessária uma atenção especial quando se recorrem a cabos ou cordas com características diferentes, sobretudo quando estas são unidas entre sí através de um nó, o qual deve ser escolhido de acordo com as especificações destas, sendo que o habitual nó direito se destina essencialmente a diâmetros iguais enquanto o de escota é mais adequado a diâmetros diferentes.
A ligação entre cordas, cintas e os próprios cabos dos guinchos instalados nos veículos necessita, obrigatoriamente, de ser estudada e, sempre que possível testada, antes de uma utilização em situações reais, sobretudo se existirem diferenças profundas, como a presença de cabos de plasma que, pela sua elasticidade e algum efeito de chicote, se podem revelar difíceis de compatibilizar.
Ao contrário do que muitos creem, e fazem, enrolar cordas umas nas outras, sobrepondo as pontas, num emaranhado improvisado, não obstante diversas repetições, resulta apenas num caos que, mesmo aparentando alguma segurança, é tudo menos seguro, podendo ceder de forma imprevista a qualquer momento e podendo-se revelar francamente difícil de desfazer, tal a confusão gerada.
A todos quantos pretendem utilizar cabos ou cordas, aconselhamos a aprender e treinar o conjunto de nós que, em princípio, irão utilizar, única forma de realizar em segurança, sempre certos de que a um nó mal dado corresponde um risco e um perigo de acidente, que pode acontecer de forma completamente imprevista e com consequências da maior gravidade.
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