São apontados diversos factores, começando por falhas na formação, problemas na coesão e comunicação dentro das equipas, a não utilização de equipamento de protecção ou a falta de adequação deste e terminando em situações de desobediência, inaceitáveis num teatro de operações, dadas as consequências que podem daí resultar.
A falta de coordenação entre responsáveis do dispositivo, o excesso de confiança de alguns bombeiros, uma má avaliação das condições de propagação do fogo, problemas logísticos, como a falta de alimentação adequada, o cansaço resultante de muitas horas de combate, com tudo o que isso implica em termos de discernimento, encontram-se entre as causas da perda de vidas e do próprio desenrolar das operações.
Os problemas com a falta de qualidade de algum material, como as botas, cujas solas derreteram e obrigaram os bombeiros a fugir de gatas, já era conhecido e terá sido já ultrapassado, mas a nível de sistemas de comunicações a situação permanece problemática, sem solução à vista.
A opção por equipamento de baixo custo, e com a qualidade correspondente, teve implicações graves, mas a manutenção de um sistema de comunicações que apresenta falhas pode ter consequências no futuro, sendo sabido que esta é uma situação recorrente, com muitos operacionais a optarem por outros meios, como um vulgar telemóvel.
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