Mais suspeito será quando a totalidade, ou uma percentagem anormal, dos utilizadores que interagem com um determinado perfil não se aproximem da distribuição estatística correspondente à idade e características de quem este representa, concentrando-se excessivamente numa tipologia pouco natural e que indicia gostos ou preferências que levantem algum tipo de suspeitas.
O conteúdo da informação é, obviamente, o mais relevante, sendo de verificar se as fotos utilizadas não foram obtidas na Internet, para o que se pode recorrer a uma pesquisa num dos motores existentes, carregando a foto ou a ligação para esta, caso seja pública, e verificando se a mesma existe associada a outra identidade.
Obviamente, caso tal aconteça, e verificando-se que estará a ser utilizada legitimamente por outrem, torna-se óbvio que existe uma usurpação de identidade e estaremos diante de um perfil falso, devendo o mesmo ser reportado através dos canais da rede social existentes para o efeito e às autoridades policiais, sendo que a competência exclusiva para a investigação deste tipo de crime é da Polícia Judiciária.
Mais complexo é se existir uma usurpação completa de identidade, ou seja se todos os dados, incluindo fotos, forem consistentes, todos pertencentes ao mesmo indivíduo, mas utilizados por outro, que construiu um perfil completo, o qual, comparado ou confrontado com outra informação existente na Internet, surge como consistente, com a coerência proporcionada pela proveniência única de toda a informação.
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